segunda-feira, 1 de setembro de 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Tchau

Da mesma maneira que começou, de repente, ele acaba. Digo tchau para esse espacinho aqui. Continuarei no universo online com a querida Lydia (www.custosas.blog.com) e, porque a privacidade (ainda que virtual) é absolutamente necessária migrarei para outro canto sozinha. Logo digo pra onde mudei. Nos vemos!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

R.S.V.P.


A internet deixou as pessoas visivelmente mais mal educadas. O exemplo mais significante é o e-mail. Conversei com um amigo (educadíssimo por sinal, seja ao vivo, seja virtual, sempre um gentleman, né João?!):

- A maioria das pessoas não me respondeu ao e-mail... - lamentei, e ele:

- Você pediu resposta? - e eu:

- Claro que não.

Explico: claro que não porque, ao dirigir a palavra a uma pessoa nunca se pede resposta, certo? É automático, não é? Assim deveria ser com o correio eletrônico. Na época dos bilhetes e cartas, raramente alguém ficava sem resposta.

Pessoas, respondam!


p.s:: Ah, a regra não se aplica aos FW.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Chove chuva


Cabelo arrepiado, barra da calça molhada e pés ensopados (Por que não calcei a Melissa? Maldita hora em que coloquei essa sandália de couro!), fora o trânsito que vira o caos. Esses são alguns dos inconvenientes de um dia chuvoso, como tem sido quase todos os dias aqui em Goiânia, ultimamente.

Detalhes à parte, as tais gotinhas que vêm do céu - além de proporcionarem um efeito especial e natural na hora de dormir -, provocam sublime inspiração nos músicos, que acabam compondo canções inesquecíveis, provavelmente ao som de um pé d´água.

Tenho vontade de gravar uma coletânea só com alguns desses hits molhados (Se alguém o fizesse pra mim seria recordado pro resto da vida. Alguém se habilita?). O CD não sairia do player do carro, do computador...E, na bolachinha prateada, com certeza, não iriam faltar...

Raindrops Keep Falling On My Head – BJ Thomas
Raindrops keep fallin' on my head
But that doesn't mean my eyes will soon be turnin' red
Cryin's not for me'
Cause I'm never gonna stop the rain by complainin'
Because I'm free
Nothin's worryin' me
A doce canção de BJ Thomas é absolutamente fofa. Nascido em Houston no ano de 1942, o cara emplacou o hit, que virou tema do filme Butch Cassidy and The Sundance Kid. Ela é perfeita pra ouvir em casa, bem cedinho, preparando um capuccino fumegante. Ou então dentro do carro. Tem efeito terapêutico sobre nervos à flôr-da-pele!

Rain – Madonna
Rain Feel it on my finger tips
Hear it on my window pane
Your love is coming down like
Rain
Wash away my sorrow
Take away my pain
Uma coletânea que se preze tem que ter a eterna material girl Madonna. Em Rain, ela prova que até as divas têm dor-de-cotovelo. Ideal, então, para aqueles momentos de saudade de alguém. Linda como a balada é o clipe, um dos mais bonitos da cantora. Vale a pena ver e rever e rever e rever...até a saudade passar (ou piorar).

Chove Chuva – Jorge Benjor
Chove chuva, chove sem parar, chove chuva, chove sem parar
Pois eu vou fazer uma prece, pra Deus nosso senhor
Para chuva parar de molhar o meu divino amor
Que é muito lindo, é mais que o infinito, é puro e belo inocente
Como a flor
Por favor chuva ruim, não molhe mais o meu amor assim
Da época em que ele ainda era apenas Jorge Ben (Maldita numerologia!) e fazia músicas de fazer qualquer um levantar do sofá e começar a chacoalhar o esqueleto. A sempre simpatia fala com inocência e romantismo sobre a chuva que molha o ser amado. Não é lindo? Para dar replay, replay, replay...

It´s Raining Men – The Weather Girls
It's Raining Men!
Hallelujah!
It's Raining Men!
Every Specimen!
Tall, blonde, dark and lean
Rough and tough and strong and mean
Quem não se lembra do clipe das rechonchudas ´garotas do tempo´, onde, toscamente, homens despencavam do céu? Virou hino gay, mas diverte todas as orientações sexuais. O brazuca Edson Cordeiro e a ex-spice girl Geri Halliwell bem que tentaram em duas versões mais ´mudernas´, mas não conseguiram, nem de longe, chegar aos pés da original.

Only Happy When It Rains – Garbage
I'm only happy when it rains
I'm only happy when it's complicated
And though I know you can't appreciate it
I'm only happy when it rains
You know I love it when the news is bad
And why it feels so good to feel so sad
I'm only happy when it rains
Seria uma das prediletas de meu Rainy Hits. Quando Shirley Manson, a bela vocalista do Garbage, grita, eu a acompanho aos berros dentro do carro, com os vidros devidamente fechados. A música é agressiva, melancólica, arrebatadora, enfim, perfeita para uma sessão de ´descarrego´ em seu automóvel. Não se importe se alguns colequinhas, no semáforo, acreditarem piamente que é louca. Faz parte do ritual.

Cryin´In The Rain – A-Ha
I’ll never let you see
The way my broken heart is hurting in me
I’ve got my pride and I know how to hide
All my sorrow and pain
I’ll do my crying in the rain
A original, gravada pelos The Everly Brothers na década de 60, virou trilha sonora de comercial de chocolate nos anos 90, mas nem por isso me fez deixar de preferir a versão dos noruegueses do A-Ha. Tudo por causa da voz etérea de Morten Harket (Mesmo tendo eu, no auge do sucesso do grupo, tendo preferido o tecladista Magne Furuholmen).

It´s Raining Again - Supertramp
It's raining again
Oh no, my love's at an end
Oh no, it's raining again and you know it's hard to pretend
Oh no, it's raining again
Too bad I'm losing a friend
Oh no, it's raining again
Bonitinha, mas entraria já no final do CD. Tudo apenas porque ela me faz lembrar do clipe bonitinho, onde o casal se beijava na chuva. E, no sofá, um bando de meninas ainda na pré-adolescência, suspirava imaginando como seria tocar os lábios de um menino debaixo do maior toró. Ai, ai.

November Rain – Guns And Roses
So if you want to love me
Then darlin' don't refrain
Or I'll just end up walkin'
In the cold November rain
Do you need some time...on your own
Do you need some time...all alone
Bom…Nessa época Axl Rose não era aquele senhor balofo que vimos pela TV no Rock in Rio 3, mas um lindo galã de cabelos longos e louros, que encantava as adolescentes da época com sua atitude rock n´ roll. Os anos passaram para ele, mas não para a música, que só tem um defeito: é muuuuuuuuito longa.

Have You Ever Seen The Rain - Creedence
I want to know:
Have you ever seen the rain?
I want to know:
Have you ever seen the rain
Comin' down on a sunny day?
Have you ever seen the rain?
Have you ever seen the rain?
Have you ever seen the rain?
Have you ever seen the rain?
A canção folk foi gravada e regravada por um monte de gente, incluindo os Ramones, Dr. Sin e até a breguíssima Bonnie Tyler, entre outros. Nesse caso, ao contrário de Cryin´In The Rain, fico com a original. Faz todo mundo pensar se alguma vez na vida prestou atenção na chuva e toda sua beleza ali, pronta para ser apreciada.

Kaya - Bob Marley
I feel so high I even touch the sky
Above the falling rain
I feel so good in my neighborhood
So here I come again
I got to have kaya now, got to have kaya now
I got to have kaya now, for the rain is falling
Não gosto de reggae, mas abro uma honrosa exceção para Bob Marley. Como sempre suas músicas falam de paz, harmonia, enfim, dos princípios que norteiam o rasta. Pra ouvir não só com os ouvidos, mas com o coração. E, quem sabe, ficar mais perto de Jah.

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Texto originalmente publicado no aposentado Rosapunk, alguns anos atrás. Republico porque chuva é o que não falta por aqui.
Ah, hoje eu acrescentaria Singin' in the rain, com Gene Kelly ou com Jamie Cullum. Pela falta posto a foto do primeiro...

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Butterflies e todo o resto


Qualquer coincidência é mera semelhança...
(T.a.m.q.t.)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

One, two, three, four!

O tempo sempre passa rápido demais. Ou sou eu quem insiste em correr enquanto paradinho ele está? Ah, quero muito. Muito. Tudo ao mesmo tempo agora (já diziam os Titãs quando eles eram mais combativos... O que a idade não faz? Faz bem, ora! Deixa eles tranquilos como estão). Metereologia promete entre 13 a 30 graus, mas o dia nublado não me anima. Mezzo cinza, mezzo bege, sem nuance alguma. Já escrevi dois livros. Falta plantar uma árvore e ter um filho. Tô aprendendo a jogar capoeira (na Europa, poizé). Tenho saudade imensa dos dois melhores pais do mundo. Dos dois melhores irmãos do mundo. Dos dois melhores amigos do mundo. Dos dois melhores cachorros do mundo (Sol, você não sabe, mas você vai ter que me dividir com o Chefe, que já deve existir na barriga da mãe dele). Adoro unhas vermelhas. Som alto. Você segurando minha mão enquanto dorme. Ah, você. Você eu amo.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Ontem mesmo a gente compunha aquela música, lembra? Na garagem de chão vermelho daquela casa de conjunto, onde se foi tão feliz. Ela ia fazer muito sucesso (para que mais que duas frases, né? Toma. Me dá) e a gente ia ficar milionário. A gente também ia fundar um banco e construir um avião. De ontem para hoje ganhamos alguns centímetros (eu poucos, você muitos) e (ainda) não somos endinheirados. De ontem para hoje apareceu muita água nos separando. Por pouco, né? Logo você estará aqui, logo eu estarei aí. Logo, logo. Quisera eu poder adiantar o relógio e te ter do meu lado, pra te ouvir reclamar do meu excesso de carinho. Coisa de irmã, mais velha. Coisa de sangue, DNA. Código genético esse nosso que faz lágrima rolar pelo rosto à toa à toa. Ainda bem que ele mesmo permite que a gente nem se importe. Deixa que a gente chore no portão de casa (aquela casa onde a gente já não vive, mas será sempre a nossa casa) se despedindo mais uma vez. Permite que a gente brigue e faça as pazes imediatamente. Libera todo e qualquer tipo de piada, confidência. Faz sentir saudade, sempre e muita. Mas faz também ter a certeza de que será assim pra sempre. E nada me faz tão feliz, Alexandre.

p.s.: Quero a foto da gente, ainda pequenininhos, escaneada, tá?