Soneto do Amor Eterno
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes e com tal zelo, e sempre e tanto que mesmo em face do maior encanto dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento e em seu louvor hei de espalhar meu canto e rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou ao seu contentamento.
E assim quando mais tarde me procure quem sabe a morte, angústia de quem vive quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
p.s.: E ele entendia muito bem do assunto, o Vinícius...
terça-feira, 20 de novembro de 2007
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