terça-feira, 20 de novembro de 2007

A grande verdade sobre o amor...

Soneto do Amor Eterno

De tudo, ao meu amor serei atento

Antes e com tal zelo, e sempre e tanto que mesmo em face do maior encanto dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento e em seu louvor hei de espalhar meu canto e rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou ao seu contentamento.
E assim quando mais tarde me procure quem sabe a morte, angústia de quem vive quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure.

p.s.: E ele entendia muito bem do assunto, o Vinícius...

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