quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Fórmula
p.s.: Eu enviaria de presente para dezenas de pessoas velhas de mente e espírito.
domingo, 23 de dezembro de 2007
sábado, 22 de dezembro de 2007
Sal grosso canforado
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Fábula torta - Parte I
terça-feira, 27 de novembro de 2007
No filme errado
Mas as malas desarrumadas no canto a fazem lembrar que àquele lugar ela não mais pertence.
Verbo-rrágica
terça-feira, 20 de novembro de 2007
A grande verdade sobre o amor...
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes e com tal zelo, e sempre e tanto que mesmo em face do maior encanto dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento e em seu louvor hei de espalhar meu canto e rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou ao seu contentamento.
E assim quando mais tarde me procure quem sabe a morte, angústia de quem vive quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
p.s.: E ele entendia muito bem do assunto, o Vinícius...
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
domingo, 18 de novembro de 2007
era vidro e se quebrou
O vaso de cristal caiu. E, de um lindo e raro objeto, transformou-se em um monte de cacos disformes, pontiagudos e até perigosos, espalhados pelo chão da sala. Exatamente como qualquer vidro ou louça comprado no supermercado da esquina. “Mas ele era tão bonito”, lamentou quase aos prantos depois de esbarrar no objeto e fazê-lo cair. Agora não mais. É comum. Normal. Ordinário. Como qualquer outro vidro produzido em série. Ela ficou triste. Juntou os pedacinhos e colocou no lixo. Melancólica, lembrou de como um dia gostou aquele vaso. Aquele vaso que, tão querido, ocupava o lugar de maior destaque na estante da sua sala. Lugar esse agora que, por não encontrar um vaso tão bonito quanto aquele, ostenta o vazio.
Cresceu acostumada a ouvir da mãe: “Menina, desce daí. Se cair, machuca”. Como toda e qualquer (boa e normal) criança fazia exatamente o contrário. “Vou subir, sim, e cair. Se cair, machuca. E daí?”. Adulta, continuou subindo. E caindo. Mas descobriu a existência do band-aid. E dele fez seu aliado. “Se machucar cola um band-aid. Cicatriza. Às vezes rápido, às vezes não. Mas cicatriza. Ou, ao menos, ajuda no processo de fechar (fechar, porque uma ferida nunca cura. Vira cicatriz e te faz lembrar a não cair no mesmo lugar, ou daquela maneira. Embora possa-sa esquecer às vezes e cair repetidamente no mesmo local e exatamente do mesmo jeito). Ela continua caindo. Tem um prazer quase orgásmico na queda. Os que a cercam sempre dizem: “Cuidado, vai machucar!”. Ela faz-se de surda. Cai. Adora o milésimo de segundo em que o chão some dos pés. A certeza de não saber o que acontecerá em seguida. E mais ainda: saber que para onde seja que for parar, ela pode sair de lá. E ir pra onde bem entender.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
T.oda p.roblemática m.omentaneamente
sábado, 20 de outubro de 2007
Máscara
domingo, 7 de outubro de 2007
É assim e pronto

Eu acredito em contos de fada. E ponto final. É meu carma. Eu acredito que, se estiver em perigo, você virá num cavalo branco (OK, não necessariamente num eqüino alvo de raça nobre. Pode vir do jeito que quiser) pra me salvar. Eu acredito que, de repente, você vai me abraçar e, em seguida, me girar no ar, como num final feliz de uma fábula. Eu acredito que ouvirei 'eu te amo' 24 horas. Eu acredito em tragédias com reviravoltas espetaculares, exatamente como nos livros. Eu acredito no jogo de contente da Pollyana (Sim, eu acredito piamente num clássico infanto-juvenil de 1913 escrito por uma novelista norte-americana careta). Eu acredito, eu acredito, eu acredito.
And life goes on...
- Ah, não sei. E se machucar?
- Que nada. É muito bom, você vai ver.
(Extraído da descrição da comunidade Rompante)
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Fórmula
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
domingo, 12 de agosto de 2007
Oh lady, be good
p.s.: O girassol na janela, adivinhando que eu ficaria triste e sabendo da sua proibição, tratou de florir de vez. Me fez sorrir pela primeira vez desde sua breve ausência. (12/08/2007)
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Lilás, champanhe e você
terça-feira, 7 de agosto de 2007
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
segunda-feira, 30 de julho de 2007
Click!
Não tenho câmera fotográfica.
Mas (quase) confio na seleção natural da minha memória.
.... E espero nunca ter Mal de Alzheimer.
domingo, 29 de julho de 2007
terça-feira, 17 de julho de 2007
Mulher maravilha
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Alice perdida
Pouca luz, quase penumbra. Gente, de toda sorte (ou azar?). Lâmpadas, poucas. Caixas de som, volume máximo. Para se ouvir e fazer ser ouvido, quase grita-se. Não quero falar. Tampouco ouvir. Quero me enfiar no túnel atrás do Coelho Branco. Beber do líquido proibido. Achar a chave dourada. Tomar chá com a Lebre Maluca e o Chapeleiro Louco. E mais tarde, quem sabe, jogar crocket com a Rainha de Copas.
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Omo
Grau
O espetáculo dura pouco. Olho pela janela. Os transeuntes abrigam-se em casacos. Desisto de esperar outra manifestação tão mágica. Visto o meu casaco também e vou ao supermercado.
terça-feira, 10 de julho de 2007
Cisto
Dia chuvoso novamente. Manhã livre. Casa = leitura (em excesso, talvez. Mas existiria excesso para essa atividades. Pode ser. Afinal, ele existe para tudo), roupas pra lavar, seleção de matérias para o próximo semestre na universidade. Tentativas de contato por telefone. Mal-sucedidas. Ah, e o primeiro texto pra esse blog-diário - que evitei durante anos. Tarde com compromisso agendado às 2. Noite com convite pra jantar. Confirmado. Quinze para as 7. Nem idéia de onde fica a casa do anfitrião. Whatever... Só preciso lembrar de comprar uma garrafa de vinho.
Os sinos soam (mas que outro barulho poderiam fazer se são sinos?). Gosto do som. Perfeito e harmônico contraste com o silêncio cinza da cidade. Fora os sinos não há ruído algum. Apenas dos meus dedos contra as teclas do computador. E do leite fervendo para o capuccino. Talvez do hard disc do computador também. Meus ouvidos estão ficando apurados. Ou chatos (?).
Quero levantar dessa cadeira, te dar um beijo, pegar o primeiro trem da estação, dançar ballet, cantar bem alto uma música dos Beatles, ganhar asas - nem que fosse somente hoje pra poder voar o dia de hoje. Voltar cansada, te dar outro beijo e dormir em paz.
* Redondo, 2 centímetros de diâmetro. Para visualizá-lo encoste os dois dedos indicadores logo acima das orelhas, traçando uma linha imaginária horizontal na sua cabeça. Em seguida, faça o mesmo com um dedo logo abaixo do queixo e o outro no meio da cabeça. Imagine outra linha, dessa vez vertical. Una as duas. Na intersecção está lá o tal carocinho.